Informações sobre o produto
Desenvolvida na Austrália e comercializada desde 1998 na Austrália e Nova Zelândia, VIVAX já foi aprovada em mais de 60 países. Outros mais devem juntar-se à lista em breve.
VIVAX criou um novo paradigma na produção suinícola ao reduzir com segurança e eficiência a presença das duas principais substâncias que causam o odor de macho inteiro (androstenona e escatol) em suínos machos sem a necessidade de recorrer à castração cirúrgica.
Além de ser eficiente contra o odor de macho inteiro, VIVAX permite que os animais mantenham as características positivas e normais de crescimento do animal inteiro durante a maior parte do período de terminação, evitando preocupações associadas ao bem-estar animal derivadas da dor e do estresse causados pela castração cirúrgica. Verifica-se, também, a redução do comportamento sexual dos animais machos sexualmente maduros, permitindo a plena expressão do seu potencial de crescimento.
O sucesso e a consistência do desempenho dos animais vacinados com VIVAX estão bem sedimentados e documentados em granjas e em diversos estudos científicos.
No suíno macho inteiro, o desenvolvimento e a função dos testículos são controlados pelo fator liberador das gonodotrofinas (GnRF) que é secretado pelo hipotálamo. O GnRF se liga aos receptores específicos da hipófise e desencadeia a liberação do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio folículo estimulante (FSH). Uma vez liberados, o LH e o FSH atuam sobre os testículos regulando a secreção dos esteroides testiculares, inclusive da testosterona e da androstenona.
VIVAX é uma vacina que estimula o sistema imune do próprio suíno a produzir anticorpos específicos contra o GnRF. Isso inibe temporariamente a função testicular, interrompendo a produção e o acúmulo dos compostos
que causam o odor de macho inteiro.
 Figura 1. Representação esquemática do GnRF endógeno ligando-se aos receptores específicos na hipófise.
 Figura 1. Representação esquemática do GnRF endógeno ligando-se aos receptores específicos na hipófise. Figura 2. Representação esquemática mostrando a ligação do GnRF aos anticorpos anti-GnRF produzidos pela VIVAX. Isso evita a ligação a receptores específicos na hipófise e impede a cadeia de eventos que leva à liberação de esteroides e de compostos que contribuem para o odor de macho inteiro.
 Figura 2. Representação esquemática mostrando a ligação do GnRF aos anticorpos anti-GnRF produzidos pela VIVAX. Isso evita a ligação a receptores específicos na hipófise e impede a cadeia de eventos que leva à liberação de esteroides e de compostos que contribuem para o odor de macho inteiro.O antígeno presente na VIVAX é formado por um análogo sintético e incompleto do GnRF natural (ver Figura 3) que é conjugado (ligação covalente) à proteína carreadora (este processo é muito usado na produção de vacinas para crianças).
Por si só, o análogo do GnRF não é imunologicamente ativo. Portanto, é necessário conjugar-se a uma proteína “externa” para desencadear a atividade imunogênica (ver Figura 4).
 Figura 3. Representação esquemática do GnRF natural e de seu análogo sintético na VIVAX. A modificação para uma extremidade terminal menor evita a ligação ao receptor do GnRF na hipófise.
 Figura 3. Representação esquemática do GnRF natural e de seu análogo sintético na VIVAX. A modificação para uma extremidade terminal menor evita a ligação ao receptor do GnRF na hipófise.Depois, este antígeno é formulado com um adjuvante aquoso e desprovido de óleo numa seringa pronta para uso.
 Figura 4. Representação esquemática de diversas cópias do análogo sintético do GnRF ligadas à superfície de uma proteína carreadora grande para criar o antígeno da VIVAX.
 Figura 4. Representação esquemática de diversas cópias do análogo sintético do GnRF ligadas à superfície de uma proteína carreadora grande para criar o antígeno da VIVAX.O vídeo abaixo ilustra como VIVAX atua.
 
             
